Saturday, November 26, 2011

Beselga

Fomos à Beselga.
Podíamos dizer que era o Team 71, mas é melhor referir simplesmente que eram os quarentões do Olivais, em missão na belíssima zona de Penedono para uma nova prova de meia-maratona.
Acordar cedo, trajecto até ao sítio da prova ainda longo, e chegada bem a tempo de participar na azáfama que produziam os cerca de 800 participantes nas três versões da prova.
O frio não era tanto como se poderia esperar, a chuva praticamente não apareceu, mas a previsão dava fortes rajadas de vento para as zonas altas (mais de 100km/hora), e de facto sentia-se nalguns pontos - chegou a ser agradável nas subidas, quando soprava de costas, mas duro de enfrentar no sentido oposto.
Registámos participantes de grande abrangência geográfica, de Beja a Vila Real, mas com predominância da região centro.
Antes da partida, a tradicional foto:

Grande confiança no (pouco) treino, e muita vontade de suar o mítico quipamento.
Ainda falámos ao fotógrafo no mito da benção de vitória, mas ele não se entusiasmou o suficiente para ganhar.
Após a partida (separada entre maratona, meia e mini) o registo era de aperto e quase de cotovelada. Muita gente naqueles caminhos estreitos, passa este passa aquele, e quando chegámos às primeiras subidas mais complicadas era só ver gente a desmontar, quando o da frente pára e não há espaço, não há remédio. Teve que ser.
O percurso era durinho mas divertido, e a paisagem belíssima, maciços graníticos, folhagem de tons amarelos e avermelhados, mais bonito só se tivéssemos tempo para tirar os olhos do chão e dos seus obstáculos.
Ritmo cardíaco e travões, era do que precisávamos, na verdade.


Este era o aprazível perfil do belo percurso.
Os resultados foram meritórios, nomeadamente se atentarmos à categoria Veteranos B (!):
Pedro Silva 27º, Rui Seco 41º, Cajó Marques 72º; nada mau (nos 108 da classe)! Na geral respectivamente 145º (3h06), 178º (3h13) e 286º (3h40) em 392 concorrentes da meia-maratona, dos quais o primeiro fez 2h14 e o último 5h49.
Resultados aqui.
Sobre a organização, muito positiva, só há que dizer bem, desde a preparação da prova, percurso, fotos, lavagens de biclas, banhos, site, à preparação do almoço, precedido de uma entradazinha de feijoada que deu para entreter os estômagos mais desconsolados.
Fotogafias da prova aqui. Atenção especial às fotos 42, 61, 219, 234, 343 e 482, que assinalam a nossa presença.
No final, ainda arranjámos forças para subir ao castelo de Penedono. E isto antes do almoço. Estamos a ficar rijos!


A Beselga já tinha dois fãs no Olivais, agora tem um terceiro.
Uma bela prova.
Para ver a reportagem da TVI, ir ao site da AHCRB Beselga.

Tuesday, November 8, 2011

6 de Novembro

Véspera de prova (a Beselga, no domingo 13), era hora de treinar a doer.
Às 8h no parque verde, com frio e névoa sentidos nos ossos, ala para o treino de btt. Estavam o Cajó, o Pedro e o Rui S, grupo que rapidamente rumou para Brasfemes, onde se comentava que o nevoeiro já tinha levantado e fazia sol.
O trajecto, dos mais duros: Lordemão, Casal da Rosa, e subir, subir, subir, nas imediações de Bostelim, e em direcção à serra da Aveleira.
Tão boa era a intenção que se foi perdendo a vontade. Depois de uma pausa, começados à conversa por longo período, esmoreceu a força. Ficou decidido não ir descer a dolorosa, e inverter próximo do topo. Cumprimos, subindo e descendo os caminhos florestais ainda com marcas das chuvadas fortes dos últimos dias, lama, poças, ramos e etecétera.
O Pedro ofereceu, no regresso por Brasfemes, uma lavagem da lama a alta pressão lá em casa. Um grande bem haja!

Divertido, deu para aumentar o ritmo cardíaco e testar travões. Eh, eh!

Tuesdays by night

Está a tornar-se um clássico.
Começou com a ciclovia do Dão e os 100km de bicicleta de estrada numa terça à noite, dose bem servida de pedalada para incautos.
A tendência vem a acentuar-se: no passado dia 1 de Novembro, retomámos na estrada EN110, entre Coimbra e Penacova, mais conhecida por estrada do rio, em belo passeio nocturno. Mas agora em btt.
Presentes estiveram o Cajó, o Pimenta e o Rui Seco, bem como as famosas lanternas do Pimenta, luzes que nos alumiam em caminhos de incertezas.
Desta vez (ao contrário da ciclovia do Dão) não nos cruzámos com jovens de regresso da movida nocturna, mas também as horas não eram tão tardias. Já o frio, com a humidade do rio, assemelha-se...
Esta terça, dia 8, ficou combinada mais uma voltinha até à ponte de Penacova, começando pelas 21h45 na Portela do Mondego.
Se a chuva não impedir, lá estaremos. Aguardam-se mais participantes.