Monday, June 18, 2012

Quando o vento sopra do mar

Uma semana sem pôr o pé no pedal, no sofá a ver a segunda das 24h de Le Mans, senti lá de baixo um chamamento - era a roubaix.
Sozinho (que remédio), resolvi ir ver como estavam as ondas, e antes que um meu homónimo pudesse ganhar a Volta à Suíça pus-me a caminho até à praia de Mira.
Um percurso rolante e engraçado, próprio para a bicla de estrada, e apenas a partir de Cantanhede o vento mostrou estar do contra dificultando um pouco o andamento.

















Estava bandeira amarela, pouca gente na areia, mas a presença do mar é sempre um estímulo positivo. Mais uma imagem da montada (reparei há pouco tempo que tem sido muito desprezada, nunca lhe tinha tirado uma única fotografia):

















Recuperadas algumas forças com a colaboração de um fabricante de gelados que nos povoa, por certo a todos, as recordações infantis, fez-se o caminho de volta - Tocha, Arazede e campos do Mondego. Aqui um erro de cálculo levou à passagem por muitos pavimentos degradados e até vários quilómetros em estradão. Se não fosse uma rubé, não sei como seria...
Agora quanto à dureza do selim, estamos conversados - vários quilómetros de pé são um indicador do que se passava na 'zona sul'.
116 km, jantar já bem merecido.
Voltado ao sofá, o mesmo audi na frente das 24h de Le Mans escondia a passagem pelo comando da toyota, o acidente do Anthony Davidson e um erro de cálculo do Kazuki Nakajima.
Ainda quanto ao desporto de sofá, o dia de domingo traria três boas notícias para Portugal:
A vitória de Pedro Lamy (na categoria dele e do corvette) em Le Mans, a conquista de Rui Costa na Volta à Suíça, e a vitória sobre a Holanda e a passagem aos quartos da selecção de futebol no euro, do qual a Grécia ainda não saiu.

PS - uma vermelhinha ainda está à espera da estreia de um upgrade, e no próximo fim de semana estou fora...

1 comment:

  1. quando o chamamento é forte não há como resistir, a não ser ao vento que vem de frente e nos traz o ar de maresia...
    domingo de gloria para as cores portuguesas com suor e lagrimas e "zonas sul" doridas... só gente de sacrificio se dá ao luxo de tais feitos, desde a volta à suiça, passando pelas 24h e pelo euro, até à cereja no topo do bolo: 116km de fuga para a vitoria em pavé vibrante!
    Se ao menos o kazuki nakajima pusesse os olhos nestes exemplos...

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