Monday, September 26, 2011

5 Cumes de Barcelos

Ora bem, esta foi uma prova cheia de "istorias", mas começando pelo inicio, 2 meninos, o PEdro Silva e o Cajo acordaram cedinho (6 da manha já estavamos na estrada) e foram para Barcelos.


O menino Cajo adormeceu durante metade do caminho (ou mais) ....

A conversa (durante os pequenos momentos em que o Cajo nao dormia) não antevia grande coisa: o Pedro nao treinava há 15 dias e o Cajo tinha vindo do Baptizado da sobrinha (com grandes excessos).


Chegados a Barcelos um mar de ciclistas... e bikes...Uma pequena referencia para as casas de banho, muito boas!


A prova começou e so tenho uma palavra: dureza.... creio que ao kms 40 morri e ninguem me disse! Arrependi-me forte do baptizado, dos cigarros, da falta de treino..... baghhh


No final encontramo-nos e fomos ao carro trocar de roupa para tomar banho. Creio que demoramos um tempo record para nos mudarmos (nao perguntem)...Atenção que ainda apanhamos agua quente!!!


Como já eram 3 horas e fomos almoçar, e um pequeno aviso: nunca mais pedir frango, arroz e vinho verde tinto (a salada estava boa).


Podemos dizer que 5 Cumes foi tambem um barrete, pois tambem isso nos deram: meias, jersey e barrete...


Na viagem de volta o Cajo voltou a adormecer.... mas desta vez com a certeza que esta foi das provas em que mais "istorias" para mais tarde contar!

Aveiro




Antes de mais tudo apontava para uma grande prova, havia mitos que cairam logo cedinho: o Rui Aleixo chegou a horas... e chegamos a tempo de fazer um aquecimento....


Atenção, chegamos a tempo de fazer um aquecimento, não implica obrigatoriamente que tenhamos feito um bom aquecimento! Fomos para o controle 0 e esperamos o inicio da corrida.


Foi uma prova mais dificil que a do ano passado (ou a minha memoria esqueceu a do ano passado), muito rolante (mesmo muito e a provar está a minha média 19,7 km/h) com duas parecedes e com um single track muito perigoso (pó, raizes soltas, fila indiana...).



Terminada a prova (e atençao que o Cajo, i.e. eu, conseguiu pela primeira vez terminar a meia maratona ANTES que os craques terminassem a maratona!) não conseguimos almoçar (o Cajo, i.e. eu não tinha comprado a senha de almoço) e assim resolvemos ir almoçar a outro sitio.



Entretanto resolvemos passar pela loja do Gamito, o qual com simpatia explicava a diferença entre os produtos e saiu esta perola:




"- Este produto é para meteres na agua quando treinas todos os dias, este é para as provas"


Treinar todos os dias??? era o Cajo e o Rui que estavam a falar com ele, nós nem 2 vezes por semana treinamos Gamito....



Bem, a prova acabou com um belo arroz a caminha de casa... e foi uma boa prova e um dia divertido.



Quanto às classificações, em o Olivais BTT chegou ao mesmo tempo que as melhores meninas! Ou pelo menos as que andam mais depressa, rs rs

Friday, September 9, 2011

Memórias de um ruikie







Muito já se disse sobre a prova de Nelas, coube-me a mim o papel de rookie nestas andanças, e com o resultado nada desprezável de melhor estreante veterano (mais de 40) com bicicleta de mais de 14kg, sem pedais de encaixe, originário de Coimbra e residente em minha casa.
Agora esta estreia merece sem dúvida uma descrição em condições (*aptaalama):
Prova chuvosa inicialmente, largada em pelotão no empedrado de Nelas, tudo ok, parecia uma prova a sério, com escolha do lado de passagem nas rotundas e tudo, isto até à saída para o mato, com encravanço imediato da corrente na engrenagem, que implicou desmontagem e perda de umas dezenas de lugares. Nas descidas, perdia regularmente posições, num ritmo invejável que sofreu um revés ao quilómetro 11, ali para as bandas de Lobelhe do Mato, quando o pessoal à frente começou a olhar e a perguntar por onde era o caminho, que seguramente não seria por ali.
Nesse momento de retorno para trás, no registo de cada um por si onde é que está a bússola, agradeço a colaboração de uma senhora idosa com uma cadelinha irritante nas minhas canelas – “Ah, isso aí eles andaram a marcar foi lá para baixo, não é para aqui”.
Quando finalmente avistei um ciclista, surpreendeu-se de eu ainda vir atrás dele. O rapaz, que fazia parte da organização da prova, estava a fechar o pelotão.
Ora, como se diz na fórmula 1, a partir daqui foi uma corrida de trás para a frente, quase como o Kimi Raikonnen em Suzuka 2005, ultrapassando:
- o ciclista parado com uma avaria
- o par pai/filho com 10 anos
- o ciclista hipercauteloso nas descidas - atenção, sou eu(!) que o afirmo!
- o sexagenário que cai à minha frente
- o casal de namorados do btt
- os ciclistas que ficam a conversar com as meninas do controlo
- os atletas sentados no chão com cãimbras
- o jovem que sobe desmontado pouco mais devagar do que eu
- a equipa apressada a reparar um furo
- o teenager que se queixa da bicicleta, “se tivesse uma daquelas subia isto tudo”
- os concorrentes que permanecem a lanchar no local dos reabastecimentos
- e no fim, é verdade, diverso pessoal cansado na subida.
Entre outros! E não pensem que não ofereci ajuda aos azarados e desprotegidos do pedal.
Quando comecei a desconfiar que a coisa não ia bem foi no primeiro controlo quando ouvi “Já falta pouco” e “Então? A força nessas pernas?” e depois numa aldeola “Você é o último? Quê, ainda lá vêm mais?”.
Um esforço meritório, divertido, e uma bela experiência para recordar. Aguarda-se pela próxima.
Abraços.

(*aptaalama – finlandês para: aviso para terminar aqui a leitura aos mais atentos)

Maratona BTT do Dão - Nelas

No domingo 4 de Setembro foi uma venerável expedição do nosso grandioso Olivais à quarta maratona BTT do Dão, em Nelas, com resultados se não invejáveis pelo menos futuramente ultrapassáveis, o que já não é dizer pouco. Estiveram presentes o Pedro Silva, o Cajó Bogart e o Rui Seco, que desempenhou a função de estreante (vide próxima entrada do Blogue).
Há que dizer da qualidade da hospitalidade de Viseu, soberba na sua recepção, há que referir as farturas da feira de S. Mateus como galvanizador ciclístico de relevo, bem como a não menos importante ginginha. Do ponto de vista cultural, ficarão sempre no nosso tímpano os Orelha Negra e os seus invisíveis dotes vocais, sendo também de recordar a importância dos grandes autores literários agraciados com o prémio Nobel, principalmente Pamuk, relevante demolidor de insónias.
Sobre Nelas, há que melhorar a qualidade das escolhas musicais, mas sobretudo da preferência climatérica, demasiado húmida na sua forma líquida, como se diz em linguagem teórica.
Quanto à prova, bem organizada e sinalizada, decorreu num percurso interessante para a prática da modalidade e bastante bonito em grande parte do trajecto, circundando a vila de Nelas, e com um nível de dificuldade técnica já exigente. A extensão foi a suficiente para gerar algum cansaço e vontade de retemperar forças.
Há que assinalar os belos resultados do Pedro Silva (65º) e do Cajó (124º), tendo o Rui Seco chegado para o almoço (170º) – ver resultados aqui.
O rapaz a que pedimos para nos tirar a foto no início ficou por nós bafejado com a sorte suficiente para ganhar a prova – para a próxima fotografo eu!
Falando fora de galhofeira – bom ambiente, percurso bonito e divertido, uma experiência sem dúvida a repetir.
Depois de um banho comunitário e um existente almoço, só faltava mesmo descansar. A feira de vinhos do Dão é sempre uma hipótese de sequência, mas nós somos rapaziada muito doméstica. Ainda houve tempo foi para invejar uma Specialized Roubaix que se farta de ganhar quilometragem, e dar descanso (e limpeza) ao nosso material.
Aguardam-se as fotos.