Há que dizer da qualidade da hospitalidade de Viseu, soberba na sua recepção, há que referir as farturas da feira de S. Mateus como galvanizador ciclístico de relevo, bem como a não menos importante ginginha. Do ponto de vista cultural, ficarão sempre no nosso tímpano os Orelha Negra e os seus invisíveis dotes vocais, sendo também de recordar a importância dos grandes autores literários agraciados com o prémio Nobel, principalmente Pamuk, relevante demolidor de insónias.
Sobre Nelas, há que melhorar a qualidade das escolhas musicais, mas sobretudo da preferência climatérica, demasiado húmida na sua forma líquida, como se diz em linguagem teórica.
Quanto à prova, bem organizada e sinalizada, decorreu num percurso interessante para a prática da modalidade e bastante bonito em grande parte do trajecto, circundando a vila de Nelas, e com um nível de dificuldade técnica já exigente. A extensão foi a suficiente para gerar algum cansaço e vontade de retemperar forças.
Há que assinalar os belos resultados do Pedro Silva (65º) e do Cajó (124º), tendo o Rui Seco chegado para o almoço (170º) – ver resultados aqui.
O rapaz a que pedimos para nos tirar a foto no início ficou por nós bafejado com a sorte suficiente para ganhar a prova – para a próxima fotografo eu!
Falando fora de galhofeira – bom ambiente, percurso bonito e divertido, uma experiência sem dúvida a repetir.
Depois de um banho comunitário e um existente almoço, só faltava mesmo descansar. A feira de vinhos do Dão é sempre uma hipótese de sequência, mas nós somos rapaziada muito doméstica. Ainda houve tempo foi para invejar uma Specialized Roubaix que se farta de ganhar quilometragem, e dar descanso (e limpeza) ao nosso material.
Aguardam-se as fotos.
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